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Arquiteturas de segurança: quando aplicar as categorias B, 1, 2, 3 ou 4 da ISO 13849

A ISO 13849-1 é hoje a referência global para projetar sistemas de controle relacionados à segurança de máquinas. Uma das partes mais importantes dessa norma são as Categorias B, 1, 2, 3 e 4, arquiteturas que definem como uma função de segurança deve se comportar diante de falhas.

Neste artigo, vamos falar sobre arquiteturas de segurança: quando aplicar as categorias B, 1, 2, 3 ou 4 da ISO 13849 e você vai entender o que cada categoria realmente exige segundo a norma, e como elas influenciam no desempenho de segurança (Performance Level – PL).

O que são as Categorias da ISO 13849-1?

Segundo a ISO 13849-1, as categorias são estruturas de projeto que descrevem:

como a função de segurança deve reagir a falhas;
quais mecanismos de detecção são necessários;
se existe redundância;
e como evitar falhas de causa comum (CCF).

Elas não definem o PL por si só, mas compõem o cálculo final do PL alcançado junto com:

MTTFd (confiabilidade dos componentes);
DC (cobertura de diagnóstico);
CCF (medidas contra falhas comuns).

Categoria B — Princípios básicos de segurança

A Categoria B estabelece que o sistema deve ser projetado de acordo com princípios básicos de segurança e com o uso de componentes adequados ao propósito.

A norma não exige redundância nem detecção de falhas. Ela apenas determina que a função de segurança deve seguir práticas elementares de engenharia.

Exigências normativas:
Aplicação de princípios básicos de segurança.
Uso de componentes adequados e confiáveis.
Uma falha pode causar perda da função de segurança.

Categoria 1 — Componentes bem-testados

A Categoria 1 segue a mesma arquitetura da Categoria B, porém a ISO 13849-1 exige que os componentes utilizados sejam:

bem-testados (well-tried components), ou
baseados em princípios bem-testados (well-tried safety principles).

Exigências normativas:
Princípios básicos + componentes bem-testados.
Ainda não há redundância.
A confiabilidade global da função é maior devido ao MTTFd elevado.

Categoria 2 — Teste periódico (diagnóstico cíclico)

Na Categoria 2, a ISO 13849-1 introduz um requisito essencial:
o sistema deve realizar teste automático periódico para identificar falhas que impeçam a função de segurança.

Exigências normativas:
Canal único.
Teste automáticos em intervalos definidos.
Detecção de falha antes da próxima demanda de segurança.
Entre um teste e outro, uma falha pode existir sem ser detectada.

Categoria 3 — Redundância com detecção parcial

A Categoria 3 exige que uma falha única não cause perda da função de segurança.
Isso é alcançado por meio de uma arquitetura redundante, acompanhada de um mecanismo de diagnóstico.

Exigências normativas:
Redundância (dois canais).
Detecção de falhas sempre que razoavelmente possível (DC médio).
A função de segurança deve ser mantida em caso de falha única.
Avaliação obrigatória de CCF (mínimo 65 pontos).

Categoria 4 — Redundância com alta detecção de falhas

A Categoria 4 representa o nível mais robusto de arquitetura. Aqui, a ISO 13849-1 exige que:

a função de segurança tolere falha única;
o sistema previna acúmulo não detectado de falhas;
exista alta cobertura de detecção (DC alto).

Exigências normativas:
Redundância completa.
Independência suficiente entre canais.
Alta cobertura de diagnóstico.
Detecção das falhas antes da perda da função de segurança.

Como as Categorias se relacionam ao Performance Level (PL)?

A ISO 13849-1 deixa claro:

O PLr é determinado pela Apreciação de Risco (Risk Assessment), ou normas do Tipo “C”:
Gravidade do dano possível (S)
Frequência e exposição ao perigo (F)
Possibilidade de evitar o perigo (P)
 
A categoria é definida de acordo com o Performance Level requerido (Plr)
O PL resultante depende simultaneamente de:

Categoria + MTTFd + DC + CCF.

Por isso, a norma não impõe combinações fixas como “PL e = Categoria 4”. Essa relação é consequência matemática, não obrigação normativa.

Por que entender isso é importante?

Uma interpretação equivocada das categorias pode levar a:

projetos superdimensionados;
custos desnecessários;
ou, pior, funções de segurança incapazes de atingir o PL requerido.

Seguir o que a norma realmente diz garante:
validações coerentes;
sistemas de segurança confiáveis e verificáveis.

Segurança não é detalhe de projeto 

As arquiteturas da ISO 13849 são a espinha dorsal da segurança de máquinas modernas. Aplicá-las corretamente significa antecipar falhas e proteger vidas, garantindo que o sistema de controle responda de forma segura, previsível e validada.

Na MTX, aplicamos essas diretrizes desde a apreciação de riscos até a validação final do sistema, garantindo que cada máquina opere com o nível de proteção adequado às suas funções. Mais do que cumprir normas, o objetivo é entregar segurança real na prática, unindo tecnologia, experiência e responsabilidade.

Quer garantir que suas máquinas atendam à ISO 13849 com segurança comprovada? Fale com a MTX e conte com uma equipe especializada em projetos, adequações e validação de sistemas de segurança industrial. Entre em contato conosco e descubra como levar mais proteção e confiabilidade para a sua operação.

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Diferenças entre rearme de segurança manual e rearme automático

O rearme de segurança em máquinas é uma função fundamental para prevenir acidentes e garantir que os equipamentos industriais só sejam reiniciados em condições seguras. Essa medida faz parte das exigências da NR-12 (Norma Regulamentadora nº 12), norma brasileira que estabelece requisitos mínimos para a proteção de trabalhadores em máquinas e equipamentos. Neste artigo vamos falar sobre as diferenças entre rearme de segurança manual e rearme automático.

No dia a dia da indústria, o rearme de segurança é frequentemente utilizado em conjunto com outras funções de segurança como paradas de emergência, cortinas de luz, botões de emergência e dispositivos de intertravamento. Seu objetivo principal é impedir que a máquina seja religada de forma acidental ou insegura, colocando em risco a integridade física do operador.

O que diz a NR-12 sobre o rearme de segurança

De acordo com o Anexo IV – Glossário da NR-12, o rearme (ou reset) é definido como:

Reset/Rearme manual: Função de segurança utilizada para restaurar manualmente uma ou mais funções de segurança antes de reiniciar uma máquina ou parte dela. Isso significa que, sempre que um dispositivo de segurança é acionado, a máquina deve permanecer parada até que a condição de segurança seja restabelecida e o rearme seja realizado.

Tipos de rearme de segurança

Existem dois tipos de rearme aplicados em sistemas de segurança de máquinas: manual e automático. Ambos têm como objetivo garantir o reinício seguro, mas cada um se aplica a situações específicas.

1. Rearme de segurança manual

O rearme manual é o mais utilizado na indústria. Ele exige que o operador realize uma ação intencional, geralmente através de um botão de rearme posicionado fora da zona de perigo.

Exemplo prático:

  • Em uma máquina com proteção intertravada, sempre que a porta de proteção é aberta, a máquina para imediatamente.
  • Para voltar a operar, é necessário fechar a proteção e acionar o botão de rearme manual, garantindo que o operador esteja fora da área de risco antes do reinício.


Esse método reduz o risco de acidentes, já que o operador deve sair da área perigosa antes de acionar o rearme.

2. Rearme de segurança automático

O rearme automático é menos comum e só pode ser aplicado em situações muito específicas, sempre embasado por uma apreciação de risco detalhada.

Nesse caso, assim que a condição de segurança é restabelecida, a máquina se rearma sozinha, sem necessidade de ação do operador.

Exemplo prático:

  • Em linhas de montagem com cortinas de luz de rearme automático, a máquina para imediatamente quando a barreira é interrompida.
  • Assim que a cortina volta a estar livre, a função de segurança é rearmada automaticamente e o processo é retomado.

Importante: esse tipo de rearme só é permitido quando não existe a possibilidade de entrada de corpo inteiro na zona de perigo. Ou seja, deve ser limitado a acessos de mãos, braços ou pequenas partes do corpo.

Monitoramento e Performance Level

Independentemente do tipo de rearme escolhido, é fundamental observar o nível de segurança (PL – Performance Level) exigido pela aplicação. A norma requer o correto monitoramento de contatores, válvulas e demais elementos de segurança, através de feedbacks conhecidos como EDM (External Device Monitoring).

Esse monitoramento garante que os dispositivos de segurança realmente cumpram sua função, evitando falhas perigosas no sistema.

Conclusão

O rearme de segurança em máquinas é uma das medidas mais importantes para atender à NR-12 e proteger trabalhadores na indústria.

  • O rearme manual é a forma mais comum, exigindo ação do operador para reiniciar o equipamento de forma segura.
  • O rearme automático é permitido apenas em condições específicas, quando não há risco de acesso de corpo inteiro à área perigosa.

A escolha do tipo de rearme deve sempre ser baseada em uma apreciação de risco bem estruturada, considerando as condições de operação e o nível de segurança requerido.

Dessa forma, empresas garantem não apenas o cumprimento da legislação, mas também a proteção de seus colaboradores e a redução de riscos de acidentes.

A MTX é referência em segurança de máquinas e automação industrial. Nossa equipe atua de forma especializada para garantir conformidade com a NR-12 e proteger colaboradores em diferentes segmentos da indústria. Entre em contato e conheça nossas soluções.

Autores: 

Leonardo Lima – Técnico em Mecatrônica
Anderson Vianez Gonçalves – Engenheiro de Controle e Automação – FS Tech (TÜV Rheinland) # 4298 / 23 -Machinery
Felipe Tavares – Engenheiro Mecânico e Engenheiro de Segurança do Trabalho – CMSE® Certified Machinery Safety Expert (TÜV Nord)

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Sistemas de rastreabilidade: como melhoram o controle de qualidade

Sistemas de rastreabilidade: como melhoram o controle de qualidade é um tema cada vez mais relevante no mercado competitivo atual. A capacidade de garantir qualidade e transparência em todas as etapas do processo produtivo tornou-se um diferencial decisivo. Nesse contexto, os sistemas de rastreabilidade se destacam como ferramentas fundamentais para assegurar que cada etapa da produção, armazenamento e distribuição esteja sob monitoramento constante. Mais do que uma exigência regulatória em alguns setores, a rastreabilidade é hoje um recurso estratégico para fortalecer a confiança, reduzir riscos e otimizar processos.

O que são sistemas de rastreabilidade?

Sistemas de rastreabilidade são métodos e tecnologias que permitem identificar, acompanhar e registrar o histórico de um produto ou insumo ao longo de toda a cadeia produtiva. Desde a origem da matéria-prima até o consumidor final, cada etapa é documentada, criando um “rastro” confiável e acessível.

Na prática, isso pode incluir informações como data de produção, lote, fornecedores envolvidos, transportes utilizados, locais de armazenamento e condições de manuseio.

Relação direta com o controle de qualidade

O controle de qualidade envolve monitorar e garantir que produtos atendam a padrões estabelecidos de segurança, desempenho e conformidade. A rastreabilidade amplia esse processo de forma significativa porque permite:

  • Identificação rápida de falhas: caso um problema seja detectado, como um lote contaminado ou peça defeituosa, o sistema possibilita rastrear a origem em minutos.
  • Correção imediata: em vez de interromper toda a produção, a empresa consegue isolar o lote afetado, reduzindo perdas financeiras e de reputação.
  • Padronização: ao registrar dados em cada etapa, a rastreabilidade assegura maior consistência, prevenindo variações indesejadas na qualidade.

Assim, a rastreabilidade funciona como um aliado do controle de qualidade, pois transforma dados em ação, trazendo previsibilidade e confiabilidade para o processo.

Benefícios práticos da rastreabilidade

Além da melhoria direta no controle de qualidade, os sistemas de rastreabilidade oferecem benefícios que impactam toda a operação:

  • Conformidade regulatória: muitos setores, como alimentício, farmacêutico e automotivo, exigem registros precisos por lei.
  • Transparência para o cliente: consumidores cada vez mais atentos desejam saber a procedência do que consomem.
  • Gestão de riscos: ao mapear a cadeia produtiva, a empresa identifica pontos críticos que podem comprometer a qualidade.
  • Otimização de processos: os dados coletados permitem análises mais detalhadas para reduzir desperdícios, aumentar a produtividade e melhorar a logística.
  • Reputação fortalecida: empresas que demonstram compromisso com rastreabilidade transmitem confiança e credibilidade.

Exemplos de aplicação

  • Indústria alimentícia: acompanhamento desde a colheita até a prateleira, assegurando que temperatura, transporte e prazos de validade sejam respeitados.
  • Setor farmacêutico: controle rigoroso de lotes para evitar falsificação de medicamentos e garantir a segurança do paciente.
  • Automotivo: rastreamento de componentes utilizados na fabricação de veículos, possibilitando recalls direcionados e eficazes.
  • Indústria química: monitoramento do uso de substâncias para atender normas ambientais e de segurança.

Perspectivas para empresas que investem em rastreabilidade

Com a digitalização e o avanço de tecnologias como blockchain, IoT e inteligência artificial, os sistemas de rastreabilidade estão evoluindo para níveis ainda mais avançados. Isso significa processos mais ágeis, dados integrados em tempo real e maior segurança da informação. Dessa forma, empresas que investem em rastreabilidade hoje estão se preparando para padrões de qualidade cada vez mais exigentes no futuro.

Em um cenário no qual qualidade e credibilidade são fatores decisivos, investir em rastreabilidade é investir na sustentabilidade e no crescimento do negócio.

Quer implementar sistemas de rastreabilidade que realmente elevem o controle de qualidade na sua operação? Entre em contato com a MTX e descubra como podemos apoiar sua empresa.

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Diferença entre zona de perigo e zona segura

Ao lidar com máquinas e equipamentos industriais, a segurança dos operadores e demais colaboradores deve estar no centro das decisões de projeto e operação. Um dos conceitos fundamentais dentro das normas de segurança, como a NR12 e ABNT NBR ISO 12100:2013, é a delimitação entre zona de perigo e zona segura. Entender essa diferença é essencial para desenvolver soluções de automação e segurança que atendam às exigências legais e, mais importante, protejam vidas.

Mas afinal, qual é a diferença entre uma zona de perigo e uma zona segura: como definir essas áreas em um ambiente industrial? Continue a leitura e saiba mais.

O que é uma zona de perigo?

Zona de perigo é qualquer área onde haja risco de acidente ou lesão durante a operação, manutenção, limpeza ou inspeção de máquinas. Esses riscos podem estar relacionados a partes móveis expostas, riscos de aprisionamento, superfícies quentes, descargas elétricas, ruído excessivo, emissão de radiação ou substâncias perigosas, entre outros.

A definição da zona de perigo deve ser feita com base em uma apreciação de riscos, conforme descrito em normas técnicas como a ABNT NBR ISO 12100:2013. Esse processo analisa cada etapa de uso da máquina para identificar possíveis fontes de risco e determinar o nível de severidade e probabilidade de ocorrência.

O que é uma zona segura?

Zona segura, por outro lado, é a área onde o trabalhador pode permanecer ou circular sem estar exposto aos perigos gerados pela máquina. É o espaço onde a proteção física (como barreiras, grades ou cortinas de luz) e os sistemas de segurança (como intertravamentos e sensores) já mitigaram os riscos a níveis aceitáveis.

Em muitos casos, a zona segura corresponde à parte externa das proteções fixas ou móveis. Porém, em projetos mais complexos, pode haver zonas seguras internas, criadas por soluções de automação e segurança funcional que garantem a parada da máquina ou o controle dos riscos durante a presença humana.

Como definir essas zonas corretamente?

A definição clara de zonas perigosas e zonas seguras não pode ser feita com base em suposições ou “achismo”. É necessário um processo técnico e sistemático. Abaixo, listamos os principais passos para isso:

1. Apreciação de riscos detalhada
Esse é o ponto de partida. A equipe responsável deve analisar as funções da máquina, identificar os perigos associados, e mapear cada ponto crítico com base na interação humana com o equipamento.

2. Aplicação de normas técnicas

Normas como NR12, ABNT NBR ISO 12100:2013 e ABNT NBR ISO 13849-1/2:2019 orientam os critérios para a definição de zonas, os tipos de proteções adequadas e os sistemas de segurança que devem ser integrados. É importante seguir essas diretrizes para garantir conformidade e reduzir os riscos em níveis aceitáveis.

3. Planejamento do layout da máquina

O projeto da máquina deve considerar a ergonomia, os acessos de manutenção e operação, e as rotas de fuga. Com base nisso, são definidos os limites físicos da zona perigosa e os elementos de proteção que vão delimitar a zona segura.

4. Integração com sistemas de segurança

O uso de sensores de presença, cortinas de luz, chaves intertravadas, proteções mecânicas fixas e sistemas de parada de emergência permite criar zonas seguras dinâmicas, ou seja, áreas que só se tornam acessíveis quando a máquina está em estado seguro.

5. Sinalização e comunicação visual

Mesmo com todas as proteções implementadas, é fundamental sinalizar claramente as áreas perigosas e as zonas seguras com etiquetas, faixas no piso, painéis informativos e luzes de aviso. Isso evita erros operacionais e reforça a cultura de segurança.

Por que essa diferenciação é tão importante?

A correta delimitação entre zona de perigo e zona segura evita acidentes, reduz o risco de paralisações por não conformidade com a legislação e demonstra o compromisso da empresa com a integridade de seus colaboradores. Além disso, facilita a integração com tecnologias de segurança e automação, garantindo maior confiabilidade nos processos produtivos.

Conte com a MTX

Definir corretamente as zonas de perigo e segura é uma etapa essencial para qualquer projeto industrial que envolva máquinas e equipamentos. Mais do que cumprir normas, essa definição protege pessoas, melhora a produtividade e fortalece a cultura de segurança.

Para garantir que esse mapeamento seja feito com precisão, conte com o apoio de uma equipe especializada em segurança de máquinas Os profissionais da MTX são certificados internacionalmente como especialistas em segurança de máquinas pela TÜV Nord e TÜV Rheinland, e possuem experiência técnica em apreciação de riscos, projeto e validação de sistemas de segurança, atuando com base nas principais normas e entregando soluções sob medida para sua operação.

Entre em contato e saiba mais.

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Integração de sistemas de visão: quando usar e quais ganhos oferece

A transformação digital na indústria tem ampliado cada vez mais as possibilidades de controle, inspeção e automação. Nesse cenário, a integração de sistemas de visão aparece como um recurso estratégico para empresas que desejam elevar a qualidade dos processos, reduzir falhas e conquistar maior competitividade. Neste artigo vamos falar sobre integração de sistemas de visão: quando usar e quais ganhos ela realmente oferece.

O que é a integração de sistemas de visão?

Os sistemas de visão são conjuntos de câmeras, sensores, softwares e algoritmos desenvolvidos para capturar imagens de processos produtivos e interpretá-las em tempo real. Na prática, funcionam como “olhos digitais” capazes de detectar características que passariam despercebidas a olho nu ou que exigiriam inspeções humanas demoradas.

A integração ocorre quando esses sistemas são incorporados a linhas de produção, máquinas automatizadas ou softwares de gestão, conectando a captura de imagens ao controle dos processos. Isso permite que os dados sejam analisados automaticamente e transformados em decisões rápidas e assertivas.

Quando usar sistemas de visão?

A aplicação dessa tecnologia pode variar bastante de acordo com o segmento, mas alguns cenários comuns se destacam:

  • Inspeção de qualidade: verificar dimensões, cores, alinhamento ou presença de componentes em peças e produtos.
  • Rastreabilidade: leitura de códigos de barras, QR Codes ou marcações diretas em peças, garantindo controle total da produção.
  • Segurança: monitoramento de áreas de risco em máquinas para identificar movimentações ou objetos não autorizados.
  • Processos repetitivos: substituição de inspeções manuais que exigem atenção contínua, reduzindo fadiga dos operadores.
  • Velocidade de produção: linhas que trabalham em alta cadência, onde o olho humano não consegue acompanhar a verificação necessária.

Em geral, sistemas de visão são indicados sempre que a precisão, a padronização e a velocidade da inspeção forem decisivas para evitar retrabalhos, desperdícios ou riscos.

Quais ganhos a integração proporciona?

Adotar essa tecnologia pode gerar impactos significativos em toda a cadeia produtiva. Entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Redução de erros: a inspeção automatizada diminui drasticamente a chance de falhas humanas, garantindo maior confiabilidade nos resultados.
  • Aumento da produtividade: a análise de imagens em tempo real acelera a tomada de decisões e evita paradas desnecessárias.
  • Padronização da qualidade: produtos passam a ser avaliados com critérios objetivos e uniformes, fortalecendo a consistência.
  • Rastreabilidade eficiente: a integração com sistemas de gestão permite registrar informações de cada etapa da produção, facilitando auditorias e atendendo exigências regulatórias.
  • Segurança operacional: a identificação de riscos ou de falhas mecânicas contribui para a proteção de pessoas e equipamentos.
  • Otimização de custos: ao reduzir desperdícios, retrabalhos e devoluções, a tecnologia ajuda a aumentar a rentabilidade dos projetos.

O papel estratégico da integração

Mais do que simplesmente instalar câmeras ou sensores, a integração de sistemas de visão exige um trabalho estruturado: análise do processo, definição dos pontos de inspeção, parametrização de softwares e conexão com os demais sistemas de automação. Quando bem implementada, a solução se transforma em um aliado estratégico para a indústria, criando um ciclo de melhoria contínua baseado em dados confiáveis.

Integração como diferencial competitivo

A integração de sistemas de visão deve ser vista como um investimento em competitividade. Empresas que atuam em setores de alta exigência como automotivo, farmacêutico, alimentos e bebidas, eletrônico e metalmecânico já percebem que a tecnologia vai além da inspeção: ela se conecta ao conceito de Indústria 4.0, permitindo decisões rápidas e assertivas em tempo real. A MTX desenvolve aplicações personalizadas com a utilização de IA (Inteligência Artificial).

Ao adotar essa solução, sua empresa não apenas garante maior qualidade, mas também se prepara para os desafios de um mercado cada vez mais exigente e digitalizado. Entre em contato com a MTX e saiba mais.

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NR12: quais são as consequências de uma fiscalização sem conformidade

Garantir a segurança de máquinas e equipamentos no ambiente industrial não é apenas uma obrigação legal, mas uma necessidade para proteger pessoas, processos e a própria operação.

Neste artigo, vamos abordar em detalhes NR12: quais são as consequências de uma fiscalização sem conformidade, destacando os principais riscos que sua empresa assume ao não atender às exigências dessa norma e como evitar esses problemas.

Ignorar as exigências da NR12 não significa apenas descumprir uma norma legal — significa colocar em risco a vida dos colaboradores, comprometer a operação da empresa e assumir uma série de prejuízos que vão muito além de uma simples multa.

Quais são os riscos de não estar em conformidade com a NR12?

Empresas que não realizam a adequação de suas máquinas e não possuem a documentação técnica exigida pela NR12 estão sujeitas a penalidades severas em fiscalizações. Veja os principais riscos:

  1. Multas e penalidades financeiras

A primeira consequência, e talvez a mais imediata, são as multas aplicadas por máquina não conforme. Essas penalidades são progressivas e podem se acumular rapidamente, especialmente em operações com grande quantidade de equipamentos.

Além disso, o Ministério do Trabalho pode aplicar multas adicionais relacionadas à falta de documentação, ausência de treinamentos, não realização da Apreciação de Riscos ou pela inexistência de medidas de proteção adequadas.

  • Interdição de máquinas e equipamentos

Se na fiscalização for constatado que uma ou mais máquinas oferecem risco iminente aos trabalhadores, elas podem ser imediatamente interditadas até que a situação seja regularizada.

Isso significa que a operação de setores inteiros pode ser interrompida, afetando diretamente o faturamento da empresa e a entrega de produtos e serviços.

  • Paralisação da produção

A interdição de máquinas leva diretamente à paralisação da produção, impactando prazos de entrega, contratos e relacionamentos comerciais. Dependendo da quantidade de equipamentos afetados, a empresa pode ter sua produção comprometida de forma parcial ou até total.

  • Responsabilização em caso de acidentes

Talvez a consequência mais grave: se um acidente ocorrer envolvendo uma máquina fora da conformidade, a empresa pode ser responsabilizada civil e criminalmente.

Isso significa não apenas indenizações trabalhistas, mas também processos por negligência, que podem atingir não só a pessoa jurídica, mas também os gestores diretamente responsáveis pela segurança da operação.

Além dos impactos financeiros e legais, há o comprometimento da imagem da empresa, tanto internamente, entre os colaboradores, quanto no mercado.

Como evitar esses riscos? A importância da Apreciação de Riscos

A boa notícia é que é totalmente possível evitar esses problemas — e o primeiro passo é realizar uma Apreciação de Riscos bem conduzida.

A Apreciação de Riscos é uma análise técnica que identifica, avalia e classifica os riscos presentes nas máquinas e equipamentos. Com base nesse diagnóstico, são definidas as medidas de proteção necessárias, seja através de proteções físicas, dispositivos de segurança, sensores, ajustes no processo ou melhorias estruturais.

Além de ser uma exigência da própria NR12, a Apreciação de Riscos é a ferramenta que permite à empresa ter clareza sobre os riscos operacionais e agir de forma preventiva — antes que uma fiscalização ou, pior, um acidente aconteça.

Conte com a MTX para garantir sua conformidade com a NR12

Na MTX, atuamos de forma completa na gestão da segurança de máquinas, desde a realização da Apreciação de Riscos até o desenvolvimento dos projetos de segurança, implementação das adequações e validação final do sistema.

Nossa equipe é formada por engenheiros certificados internacionalmente CMSE® – Certified Machinery Safety Expert (TÜV Nord) e Functional Safety Technician (TÜV Rheinland), e especializada em oferecer soluções técnicas, confiáveis e alinhadas às normas, garantindo que sua operação esteja protegida contra riscos, multas e paralisações.

Quer proteger sua operação e garantir a segurança dos seus colaboradores? Fale com a MTX e descubra como podemos apoiar sua empresa.

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Automação e sustentabilidade: como melhorar a eficiência energética

A busca por soluções que aliem produtividade e responsabilidade ambiental tem sido uma constante nas empresas modernas. Nesse cenário, o conceito de automação e sustentabilidade se destaca como uma das estratégias mais eficazes para promover a eficiência energética — um dos pilares para reduzir impactos ambientais e otimizar recursos. Por isso, esse artigo vai focar na junção automação e sustentabilidade: como melhorar a eficiência energética. Vamos em frente?

O que é eficiência energética e sua relação com automação e sustentabilidade

Eficiência energética é o uso racional da energia para produzir o mesmo resultado com menor consumo. Trata-se de adotar tecnologias e práticas que minimizem desperdícios, mantendo ou até ampliando os níveis de desempenho produtivo. Quando a automação entra nesse processo, os ganhos se multiplicam, tanto no aspecto ambiental quanto financeiro e operacional.

Como a automação contribui para a sustentabilidade?

A automação industrial permite o controle preciso de equipamentos, processos e sistemas, reduzindo falhas humanas, desperdícios e consumo excessivo de energia. Com sensores, softwares de monitoramento e sistemas de controle inteligente, é possível ajustar o uso de energia em tempo real, identificar gargalos e implementar melhorias com base em dados concretos.

Redução de gasto energético

Por exemplo, em linhas de produção automatizadas, sensores detectam quando uma máquina está ociosa e automaticamente reduzem seu consumo energético. Em sistemas de climatização predial, a automação pode ajustar temperatura e iluminação conforme a presença de pessoas, reduzindo significativamente o gasto energético.

Prevenção a consumos desnecessários

Outro exemplo prático está na automação de motores elétricos, responsáveis por uma grande parcela do consumo industrial. Com variadores de frequência e controle automático, é possível ajustar a velocidade dos motores conforme a demanda, evitando picos de consumo desnecessários.

Setores que já investem em automação e eficiência energética

Diversos segmentos industriais vêm explorando a relação entre automação e sustentabilidade com resultados expressivos:

  • Indústria automobilística: utiliza robôs e sistemas inteligentes para reduzir desperdícios, otimizar processos e controlar consumo energético em tempo real.
  • Setor alimentício: automatiza processos de refrigeração, pasteurização e embalagem, com foco em reduzir o uso de energia e insumos.
  • Siderurgia e mineração: automatizam fornos, transportadores e sistemas hidráulicos, promovendo o uso mais eficiente de energia em operações de grande escala.
  • Construção civil: aplica automação predial em edifícios inteligentes, com controle de iluminação, ventilação e climatização baseado em sensores.

Benefícios da eficiência energética para a indústria

Investir em automação e sustentabilidade traz vantagens concretas e mensuráveis. Entre os principais benefícios da eficiência energética estão:

  • Redução de custos operacionais: o menor consumo de energia impacta diretamente na conta de luz, o que representa uma economia significativa a médio e longo prazo.
  • Aumento da produtividade: processos mais inteligentes e otimizados resultam em maior produção com menos recursos.
  • Menor impacto ambiental: com menos consumo de energia, reduz-se também a emissão de gases de efeito estufa e outros poluentes.
  • Melhoria da imagem institucional: empresas que investem em sustentabilidade ganham destaque no mercado e fortalecem sua reputação com consumidores, investidores e parceiros.

Caminhos para uma transição eficiente

Para adotar soluções de automação com foco em sustentabilidade, é essencial realizar um diagnóstico energético da operação atual, identificar oportunidades de automação e investir em tecnologias que tragam retorno comprovado. Consultorias especializadas e fornecedores com expertise em automação sustentável podem ser grandes aliados nesse processo.

Automação e sustentabilidade: tendência irreversível

A integração entre automação e sustentabilidade é uma tendência irreversível na indústria moderna. À medida que os desafios ambientais se intensificam e a pressão por eficiência cresce, investir em tecnologias que otimizem o uso de energia torna-se não apenas uma escolha inteligente, mas uma necessidade estratégica. Seja em pequenas empresas ou grandes indústrias, os resultados comprovam que é possível produzir mais, gastar menos e ainda contribuir com um futuro mais sustentável.

Quer transformar sua operação com soluções inteligentes em automação e eficiência energética?

A MTX Engenharia é especialista em projetos sob medida que aliam tecnologia, inovação e compromisso com a sustentabilidade.

Acesse o site e descubra como sua empresa pode evoluir com mais eficiência e menos impacto ambiental.

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Como a tecnologia está revolucionando a segurança industrial

A segurança industrial sempre foi uma prioridade para empresas que lidam com maquinário pesado, ambientes de risco e operações complexas. No entanto, nos últimos anos, a aplicação de novas tecnologias tem transformado esse cenário, tornando os ambientes industriais muito mais seguros, eficientes e inteligentes. A segurança industrial, antes baseada apenas em medidas físicas e treinamentos pontuais, passou a contar com sistemas integrados, sensores inteligentes e automação de alto desempenho. Neste artigo vamos falar como a tecnologia está revolucionando a segurança industrial.

Antecipar riscos proporciona segurança industrial

Mas como exatamente a tecnologia está revolucionando a segurança industrial? A resposta está na combinação entre inovação, monitoramento em tempo real e análise de dados, capaz de antecipar riscos, evitar acidentes e preservar vidas.

Tecnologias que estão transformando a segurança industrial

Diversas soluções tecnológicas vêm sendo incorporadas aos projetos de automação e segurança de máquinas, com foco na prevenção de acidentes e na proteção de trabalhadores. Entre as mais empregadas atualmente, destacam-se:

  • Sensores de presença e cortinas de luz: disparam alertas ou interrompem o funcionamento de máquinas sempre que detectam a presença de um operador em áreas de risco.
  • Scanners a laser e sistemas de visão artificial: realizam varreduras contínuas, monitorando o posicionamento de pessoas e objetos para evitar colisões ou acessos indevidos.
  • Controladores de segurança (safety PLCs): garantem que os sistemas respondam automaticamente a falhas, paradas emergenciais e outros eventos críticos.
  • Dispositivos de bloqueio e etiquetagem (Lockout/Tagout): com monitoramento digital, evitam o acionamento indevido de máquinas em manutenção.
  • Sistemas de monitoramento remoto e IoT (Internet das Coisas): permitem a análise constante do estado de operação dos equipamentos, gerando alertas em tempo real para ações preventivas.

Produção otimizada e olho no desempenho

Essas tecnologias não apenas aumentam a segurança industrial, mas também otimizam a produção, reduzem o tempo de inatividade e contribuem para a manutenção preditiva.

Problemas evitados com a aplicação da tecnologia

A tecnologia ajuda a padronizar práticas seguras e a reduzir o número de ocorrências com base em dados reais, alimentando um ciclo constante de melhoria. Além disso, com a adoção de soluções tecnológicas, diversos problemas típicos da indústria podem ser evitados, como:

  • Acidentes por falhas humanas ou uso indevido de máquinas.
  • Atrasos na produção causados por paradas não programadas.
  • Multas e penalidades por não conformidade com normas de segurança.
  • Danos a equipamentos por sobrecarga, aquecimento ou interferências externas.
  • Perdas operacionais decorrentes de falhas em processos críticos.

Setores que mais se beneficiam da segurança industrial tecnológica

A segurança industrial baseada em tecnologia pode ser aplicada em praticamente todos os setores produtivos, mas tem impacto especialmente significativo em segmentos como:

  • Indústria automobilística;
  • Indústria de alimentos e bebidas;
  • Indústria química e petroquímica;
  • Metalurgia e siderurgia;
  • Indústria de papel e celulose;
  • Logística e centros de distribuição automatizados.

Cada um desses setores opera com máquinas de alta complexidade e processos contínuos, exigindo sistemas de segurança confiáveis e adaptáveis.

Investir em tecnologia é investir em segurança e eficiência

Empresas que investem em segurança industrial com base em tecnologia colhem benefícios diretos e mensuráveis. Além de garantir o bem-estar dos colaboradores, também se destacam por operar com mais eficiência, menos paradas e maior produtividade. O retorno sobre o investimento se dá tanto pela redução de acidentes quanto pela melhoria dos processos como um todo.

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Contar com uma empresa especializada em engenharia, automação e segurança de máquinas é essencial para desenvolver soluções personalizadas que atendam às exigências específicas de cada operação.

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Principais riscos de não conformidade com a NR12 para as indústrias

A NR12 — Norma Regulamentadora nº 12 — é uma das normas mais relevantes quando o assunto é segurança de máquinas e equipamentos em ambientes industriais. Ela estabelece os requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e para a integridade física dos trabalhadores que operam ou interagem com máquinas. Ainda assim, muitas empresas deixam de aplicar suas exigências com rigor, o que pode gerar consequências graves para a operação, para os colaboradores e para a imagem da organização.

Neste artigo, vamos abordar os principais riscos de não conformidade com a NR12 para as indústrias e por que esse descuido pode custar muito mais do que uma simples multa.

1. Aumento do risco de acidentes de trabalho

O impacto mais evidente da não conformidade com a NR12 é a exposição dos colaboradores a riscos operacionais. Máquinas sem dispositivos de segurança adequados — como proteções físicas, barreiras móveis, sensores ou paradas de emergência — representam um perigo constante. Acidentes envolvendo partes móveis, esmagamentos, cortes e amputações são alguns dos cenários possíveis quando os requisitos da norma não são seguidos.

Além das consequências humanas, que são irreparáveis, esses acidentes impactam diretamente o clima organizacional e a confiança dos trabalhadores na segurança do ambiente de trabalho.

2. Penalidades legais e autuações em fiscalizações

Empresas que operam fora das exigências da NR12 ficam vulneráveis a fiscalizações e autuações por parte do Ministério do Trabalho. Em casos de irregularidades, a indústria pode ser notificada, multada ou até ter seus equipamentos interditados.

Essas penalidades não apenas geram custos imediatos, mas também afetam o cronograma de produção, interrompem atividades e colocam em risco contratos e entregas.

3. Impacto financeiro e aumento de custos operacionais

Além das multas e paralisações, a ausência de conformidade gera custos ocultos e recorrentes, como:

  • Afastamento de colaboradores por acidente ou adoecimento;
  • Processos trabalhistas por negligência com segurança;
  • Substituição de peças danificadas em equipamentos mal operados;
  • Perdas de produtividade causadas por pausas emergenciais.

A longo prazo, esses prejuízos podem ser significativamente maiores do que o investimento necessário para adequar as máquinas e seguir corretamente as exigências da norma.

4. Danos à imagem e à reputação da empresa

Uma indústria que não demonstra comprometimento com a segurança de seus trabalhadores compromete sua imagem diante de parceiros, clientes e do próprio time interno. Em um mercado cada vez mais atento às práticas responsáveis, a reputação de uma empresa é um ativo valioso — e facilmente manchado por um incidente grave.

Além disso, empresas com histórico de acidentes ou interdições tendem a perder competitividade em processos de certificação, licitação ou fornecimento.

5. Perda de oportunidades de melhoria contínua

A NR12 não é apenas uma obrigação legal, mas também uma ferramenta para estruturar processos mais seguros e eficientes. Ao deixar de seguir a norma, a indústria também perde a oportunidade de revisar suas práticas operacionais, aplicar soluções mais modernas, melhorar a capacitação de equipes e integrar a segurança à estratégia do negócio.

Como a MTX pode ajudar

A MTX atua com foco total na segurança de máquinas e conformidade com a NR12, prestando serviços técnicos como apreciação de riscos, engenharia de segurança e projetos personalizados. Contamos com profissionais certificados e experiência em diferentes segmentos industriais, oferecendo soluções alinhadas às normas nacionais e internacionais.

Nosso compromisso é ajudar sua indústria a operar com segurança, previsibilidade e confiabilidade protegendo pessoas, evitando prejuízos e fortalecendo sua operação.

Entre em contato com a nossa equipe e saiba como garantir a conformidade com a NR12 de forma segura e tecnicamente fundamentada.

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Principais obrigações da NR12 e como a MTX pode ajudar

A segurança no ambiente industrial é uma prioridade para empresas que operam com máquinas e equipamentos. Para garantir a integridade dos trabalhadores e a conformidade com as normas de segurança, a Norma Regulamentadora nº 12 (NR12) estabelece requisitos essenciais para a utilização segura de máquinas e equipamentos. Neste artigo, vamos abordar as principais obrigações da NR12 e como a MTX pode ajudar a cumpri-las, assegurando que sua indústria esteja em conformidade e protegida contra riscos operacionais.

O que é a NR12 e por que ela é importante?

A NR-12 é uma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho que visa garantir a segurança dos trabalhadores no uso de máquinas e equipamentos industriais. Para isso, estabelece requisitos técnicos mínimos que abrangem todas as etapas, desde a fabricação e instalação até o uso e manutenção desses equipamentos.

Empresas que não cumprem a NR12 estão sujeitas a multas, interdições e até a paralisação de operações, além de colocarem em risco a segurança de seus colaboradores. Por isso, entender as obrigações da norma e garantir sua aplicação é essencial para evitar acidentes, prejuízos financeiros e complicações legais.

Principais obrigações da NR12

Para garantir a conformidade com a norma e proporcionar um ambiente de trabalho seguro, as indústrias devem atender a diversas exigências da NR12. Entre as principais obrigações, destacam-se:

  • Apreciação de Riscos – Antes de qualquer adequação, é necessário identificar, analisar e classificar os riscos presentes nas máquinas e equipamentos. Esse estudo orienta a implementação de medidas corretivas e preventivas, reduzindo o risco de acidentes.
  • Medidas de Proteção – A NR12 exige a instalação de proteções físicas, sensores de segurança e dispositivos de parada de emergência, garantindo que os trabalhadores não sejam expostos a partes móveis ou perigosas das máquinas.
  • Capacitação dos Trabalhadores – Os operadores e demais profissionais que interagem com máquinas devem passar por treinamentos específicos, a fim de compreender os riscos e saber como utilizar os equipamentos de maneira segura.
  • Manutenção Preventiva – A norma exige que as máquinas sejam submetidas a inspeções e manutenções regulares, evitando falhas que possam comprometer a segurança dos trabalhadores.
  • Documentação e Registros – Todas as etapas da adequação à NR12, desde a apreciação de riscos até a implementação evalidação das medidas corretivas, devem ser devidamente documentadas, garantindo um histórico detalhado para auditorias e fiscalizações.

Como a MTX pode ajudar a cumprir a NR12?

Cumprir todas as exigências da NR12 pode ser um desafio para muitas indústrias, principalmente devido à complexidade das normas e à necessidade de conhecimento técnico aprofundado. A MTX atua como parceira das empresas nesse processo, oferecendo serviços especializados para garantir conformidade, segurança e confiabilidade operacional.

A MTX auxilia as empresas com:

  • Apreciação de Riscos – Identificamos e avaliamos todos os riscos envolvidos na operação das máquinas, fornecendo um diagnóstico detalhado e orientações para sua mitigação.
  • Consultoria técnica especializada – Nossa equipe conta com profissionais certificados pela TÜV Nord e TÜV Rheinland, garantindo soluções alinhadas às melhores práticas do mercado.
  • Conformidade com normas nacionais e internacionais – Além da NR12, aplicamos diretrizes reconhecidas globalmente para elevar os padrões de segurança na indústria.
  • Engenharia pré-venda – Avaliamos os requisitos do projeto desde o início, garantindo previsibilidade e segurança nas soluções adotadas.
  • Adequação de máquinas – Implementação das medidas necessárias para adequar suas máquinas às normas.

  • Redução de riscos e custos operacionais – Com um planejamento estratégico e ações preventivas, ajudamos sua indústria a evitar multas, interdições e custos elevados com acidentes de trabalho.

Com a MTX, sua indústria garante segurança e conformidade com a NR12

A conformidade com a NR12 é indispensável para qualquer indústria que opera com máquinas e equipamentos. Além de garantir a segurança dos trabalhadores, a adequação às normas evita prejuízos financeiros e problemas legais.

A MTX está pronta para auxiliar sua empresa em cada etapa desse processo, desde a Apreciação de Riscos até a implementação de soluções seguras e eficazes.

Acesse nosso site e saiba como podemos ajudar.